Uma solução aos tutores que querem viajar ou sair de casa por longas horas sem ter preocupações 

Alguma vez você já precisou sair de casa por um longo período e não tinha com quem deixar o seu pet? Ou então ele ficou doente, mas você não pôde ficar com ele em casa e saiu com o coração na mão? Ou você tem um filhotinho que precisa de atenção e companhia, só que você não pode ficar com ele por causa dos seus compromissos? 

Quem tem ou já teve um animal de estimação muito provavelmente passou por alguma dessas situações. E que isso pode acabar desencadeando em outros problemas, como a casa destruída por seu animal estar estressado, um bichinho extremamente ansioso e amedrontado, cujo o tutor não consegue sair de casa tranquilo ou até vizinhos reclamando pelos sons do seu pet chorando, latindo, uivando, miando e etc. 

Uma forma de resolver esses problemas é contratar um pet sitter. Você sabe o que é?

Viviane Alves Cavalheiro, ou Viv Pet Sitter, atua na área em Guarapuava e explica que, basicamente, ela cuida dos animais na ausência do tutor. “O termo vem do inglês ‘babá de pet’. E bem como os serviços de uma babá humana pode ser adaptado conforme a necessidade do cliente: hospedagem ou visitas de manutenção na quantidade de vezes ao dia em que é feita a alimentação do pet, administração de medicamentos conforme prescrição médico-veterinária, higiene e interações positivas para o animal de acordo com o temperamento e necessidade de cada um. Atendimentos por período completo, diária completa e até pernoites”, explica. 

Viv ainda afirma que o serviço é ideal para animais que apresentam necessidades especiais ou distúrbios comportamentais, como por exemplo ansiedade de separação, para que não fiquem tanto tempo sozinhos. 

O pet sitter pode também cuidar de vários animais ao mesmo tempo, o que deixa o serviço mais barato. É só levar no hotel para cachorros ou no local de trabalho do sitter. Porém se seu pet não é sociável com outros animais, a profissional orienta. “É melhor que o atendimento seja em domicílio nesse caso. O animal permanece em casa com o cheirinho e as coisinhas dele. Evitando estresse em ter que se adaptar a um ambiente estranho e principalmente não coloca em risco de lesões por acidentes com outros animais”.

 

Como funciona?

Você pode contratar um pet sitter no momento que precisar. Desde algumas horas em que precise se ausentar e não queira deixar o animalzinho sozinho, até viagens mais longas.

Viv diz que é muito importante que o seu pet sitter seja confiável. Então pesquise bem para encontrar uma pessoa em que possa confiar o seu bichinho. “Uma boa conversa com o profissional antes do contrato já tira qualquer dúvida. Além de gostar de animais é indispensável que o pet sitter seja paciente e tenha uma boa base em comportamento e manejo adequado da espécie que se propõe a atender, principalmente quando se fala em pets não convencionais (coelhos, roedores, aves e répteis). Somos responsáveis por vidas que são o amor de alguém e devemos oferecer um serviço com o comprometimento que essa tarefa exige.”

Segundo Viv, o pet sitter precisa ter preparo. Deve saber reconhecer mudanças comportamentais, sinais de doença  física ou mental, situações de emergência e como proceder em cada caso. Dessa forma, ele também precisa que os tutores forneçam informações importantes sobre o seu animalzinho como:

  • Informações gerais que permitam a identificação do pet (nome, espécie, porte, pelagem, idade, sexo…);
  • Temperamento, rotina que o pet está acostumado (alimentação, passeio, brincadeiras que gosta,…) 
  • Informações sobre vacinas, vermífugo, uso de medicamentos, se está em tratamento médico-veterinário e quais as necessidades dele naquele momento,
  •  O Médico Veterinário do pet para casos de emergência.

 

“Em caso de hospedagem, o tutor também deve verificar também sobre as instalações. Isso engloba higiene do ambiente e medidas de biosseguridade”, finaliza.

 

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