(Foto: Reprodução/Pexels)

Durante a infância, a manifestação de dores ou alterações corporais, é sinônimo de preocupação. Contudo, na fase adulta, essa atenção acaba deixada de lado na maioria dos casos. A automedicação tem se tornado cada vez mais comum, devido ao uso da internet como ferramenta de diagnóstico, substituindo idas ao médico e exames. Conforme a bióloga, Julinha Lazaretti, esse comportamento se revela um desafio, porque os sintomas podem ser indicativos de alergias, por exemplo, condição que demanda tratamento urgente.

Quando alergias não são adequadamente diagnosticadas e tratadas, surge a possibilidade de várias complicações, incluindo crises alérgicas graves, que se tornam potencialmente fatais se não forem tratadas com urgência.

Os sintomas alérgicos interferem no sono, no desempenho no trabalho, nas atividades de lazer e, consequentemente, na qualidade de vida geral. Além disso, coceiras, irritações na pele, espirros, congestão nasal, são apenas alguns dos vários exemplos de indicativos frequentes que muitas vezes são desconsiderados. Embora esses sinais possam parecer inofensivos em casos leves, ignorá-los pode resultar em complicações mais graves, especialmente se forem recorrentes.

“A alergia pode manifestar-se de várias formas e afetar diferentes sistemas do corpo”, pontua Lazaretti. Portanto, é essencial estar atento aos sinais que o corpo está enviando,  buscar orientação médica adequada para identificar e tratar possíveis complicações futuras.

TÉCNICAS DE PREVENÇÃO

Existem estratégias que auxiliam a evitar que sintomas simples se transformem em crises alérgicas graves. Uma delas é prestar atenção aos cosméticos utilizados diariamente, pois muitos deles podem conter substâncias químicas e alérgenos que desencadeiam reações adversas na pele.

Além disso, manter um ambiente doméstico limpo e livre de ácaros, poeira e mofo, garante mais saúde, já que são  desencadeadores de crises respiratórias. Utilizar capas antialérgicas em travesseiros e colchões, aspirar regularmente a casa, lavar roupas de cama e cortinas com frequência e manter uma boa ventilação nos ambientes internos podem ajudar a reduzir a exposição a esses alérgenos e prevenir sintomas como espirros, coriza e dificuldades respiratórias.

Outra técnica importante de prevenção é evitar o contato com substâncias como pólen, pelos de animais, mofo e produtos químicos agressivos. Isso pode envolver medidas como o uso de máscaras descartáveis faciais ao fazer atividades ao ar livre durante estações mais secas, manter os animais de estimação fora dos quartos e escolher produtos de limpeza e de cuidados pessoais que sejam livres de alérgenos conhecidos.

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