Segurança de Alimentos
Foto: Opas/Paho

Nutricionista aproveita o Dia Mundial da Segurança de Alimentos para fazer alerta sobre comidas que apresentam riscos

Em fevereiro deste ano um assunto tomou conta do noticiário de celebridades. A cantora Anitta foi internada após contrair uma intoxicação alimentar severa. O fato aconteceu enquanto fazia lives e gravava um reality show em uma ilha.

Apesar de nem sempre necessitar de internação, essa doença é extremamente comum. Segundo informações do Hospital Israelita Albert Einstein, são mais de 2 milhões de casos do popular piriri por ano.

Intoxicação alimentar: como prevenir.

Por mais corriqueiro que possa soar, esse problema pode evoluir e se tornar uma verdadeira ameaça à saúde. Em alguns casos pode levar à morte.  Foi isso que aconteceu com uma dona de casa de 51 anos, moradora de Guarantã do Norte, no estado do Mato Grosso, em 2015. Além dela, outras 106 pessoas foram contaminadas por uma salada de maionese infectada com salmonella. 

Pensando em chamar a atenção para essa situação, a  Organização Mundial de Saúde, a OMS, criou o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos. O evento foi realizado no começo dessa semana, já que acontece todo ano no dia 7 de junho.

O objetivo, segundo a OPAS, escritório regional da OMS, é de chamar a atenção e inspirar ações que ajudem a prevenir, detectar e gerenciar os riscos de origem alimentar.

A intenção é que essas atividades gerem contribuições para as áreas de saúde, direitos humanos, prosperidade econômica, agricultura, acesso a mercados, turismo e desenvolvimento sustentável.

O tema deste ano é “Alimentos seguros agora para um amanhã saudável”. Em seu site, a OPAS busca destacar que a produção e o consumo de alimentos com segurança trazem benefícios.

O impacto pode ser observado a curto e longo prazo. “Reconhecer as conexões entre a saúde das pessoas, animais, meio ambiente e economia nos ajudará a atender às necessidades do futuro”, aponta o texto.

Como Manter a Segurança de alimentos?

Alguns fatores são essenciais para manter uma alimentação sem complicações. A atenção ao manejo, local de consumo, procedência dos insumos e o tempo de exposição ambiental são alguns quesitos. 

Entretanto, o principal ponto a se prestar atenção é verificar em quanto tempo determinado costuma estragar. Isso costuma se chamar perecibilidade, ou seja, se o alimento é perecível

Determinados produtos, tendem a vencer mais rapidamente que outros. “A primeira coisa é avaliar o tipo de alimento. Algumas opções são muito mais perecíveis do que outras”, esclarece a nutricionista Solange Cassar, diretora da Normalize Nutrição, empresa especializada no controle de qualidade e segurança alimentar. 

Comendo fora de casa ou pedindo delivery, constantemente estamos expostos a ameaças alimentares. A especialista ajudou a avaliar os riscos de diversas opções que sempre caem no gosto da população.

Segurança de Alimentos - Notas
A nutricionista Solange Cassar avalia a segurança de Alimentos. Fonte: JF Gestão de Conteúdo

A nota 10 existe?

Se você acabou desanimado com as notas, não se preocupe.

São tantos os cuidados e protocolos para garantir a segurança de alimentos que é realmente difícil sair com a pontuação máxima.

Segurança de Alimentos - procedencia
Entre os quesitos para a Segurança de Alimentos estão a perecibilidade, o manejo, o local de consumo, a procedência dos insumos e o tempo de exposição ambiental. Foto: Julio Salvo JF

“Para eu dar um 10, preciso conhecer cada etapa do processo e assegurar que está tudo sendo feito corretamente”, esclarece a diretora da Normalize.

“O risco sempre existe, até para grandes empresas. Então, vamos dizer que a nota máxima é um 9.9”, finaliza Solange.

Lembre-se que os cuidados com a segurança de alimentos não têm o objetivo de fazer você perder o apetite. Na verdade, o objetivo e comer bem e com saúde.

 

Com informações de Murilo Vicentini, da JF Gestão de Conteúdo.

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