Quando o assunto é colesterol, já imaginamos algo ruim ao nosso corpo. Porém, ele é
essencial para manter as células funcionando adequadamente

O colesterol é um tipo de gordura presente no organismo humano. Para circular
pelo nosso corpo, ele se associa à proteínas, dando origem às lipoproteínas, que são
classificadas em HDL (high-density lipoprotein, ou lipoproteína alta densidade) e o
LDL (low-density lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade).

De acordo com a nutricionista Camila Avila (CRN-8 9712), o colesterol é
essencial para manter as células funcionando adequadamente é precursor dos hormônios
sexuais masculinos e femininos (testosterona, progesterona, estradiol) e outros como
cortisol e aldosterona. Também é precursor da vitamina D e ácidos bilares.

Porém, o excesso de colesterol é um fator de risco para doenças
cardiovasculares. “O LDL também chamado de colesterol ruim, quando elevado pode
acarretar a aterosclerose, um acúmulo de gordura nas paredes das artérias que dificulta a
passagem do sangue e a irrigação do coração, podendo levar ao infarto e AVC”,
ressaltou a nutricionista.

Em alguns casos, o colesterol pode estar associado a fatores genéticos. Contudo,
segundo Camila, a principal causa do colesterol está associada ao consumo de gordura
saturada. “Mas, alguns fatores genéticos podem fazer com que o fígado produza mais
colesterol do que o ideal”, alerta a profissional.

Sou magro (a) mas meu colesterol é alto. Por que isso acontece?

Muitas pessoas se enganam ao acreditar que magreza é sinônimo de saúde.
“Algumas pessoas consideradas magras, apresentam níveis elevados de colesterol no
organismo, isso pode acontecer devido a alimentação inadequada, sedentarismo,
tabagismo e fatores hereditários”, alerta Camila.

Já a obesidade, é considerada um fator de risco para várias doenças e distúrbios
metabólicos e entre eles está o desenvolvimento do colesterol alto.

Essencialmente, o colesterol pode ser controlado por meio da alimentação. A
nutricionista deu algumas dicas. Confira:
– Diminuir a ingestão de carne bovina para no máximo duas vezes por semana;
– Aumentar a ingestão de fibras por meio do consumo de vegetais folhosos crus, frutas
com bagaço e cereais integrais;
– Evitar alimentos fritos. Preferir alimentos cozidos em água ou assados no forno.

Evitar ou consumir com moderação:
– Vísceras, miúdos (coração, fígado, rim e moela), linguiça, carne de porco, embutidos
em geral, bacon;
– Manteiga, creme de leite, chantilly, banha de porco, leite de coco industrializado,
gordura e pele de aves;
– Leite integral, iogurte integral, queijos amarelos em geral, leite condensado;

– Açúcar, sorvetes, tortas, pudins, biscoitos doces e amanteigados, doces em geral,
pizza, patês, sopas e molhos preparados a base de leite, pão de queijo, pão de alho,
alimentos empanados, salgadinhos de festa.
Preferir:
– Carnes magras (peixes magros, peito de frango sem pele, peito de peru);
– Azeite e óleo vegetal (milho, linhaça e girassol) em pouca quantidade;
– Leite desnatado, iogurte desnatado, leites vegetais (arroz, aveia, castanhas), ricota,
queijo tipo minas ou cottage, sorvete de frutas sem leite, pão integral;
– Frutas com bagaço: laranja, tangerina, limão, acerola, morango, kiwi, abacaxi, goiaba
junto às refeições – almoço e jantar;
-Alimentos ricos em fibras: verduras cruas ou ligeiramente cozidas, farelo de aveia,
linhaça e chia.

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