Estudo aponta que em 2035 teremos mais de um milhão de médicos no Brasil

No mês de outubro celebramos o Dia dos Médicos. Pensando nisso, focamos em uma pesquisa divulgada pela Demografia Médica no Brasil neste ano, revelou que o número de médicas aumentará em 118% a partir de agora até 2035, sendo a maioria na área. Os dados são reflexo do que já vinha acontecendo nos últimos anos, em que o índice de mulheres na medicina dobrou entre 2009 e 2022, saltando de 133 mil para 260 mil médicas. 

“Eu acredito ser um marco muito positivo, a mulher tem uma grande capacidade de relacionamento interpessoal e com certeza traz mais acolhimento e humanização na prática médica”, afirma a Dra Anelise Virmond, médica ginecologista e obstetra (CRM PR 26887 RQE Nº: 2718).

Sobre isso, a Dra Anelise Virmond destaca que este fato serve de exemplo para que inspire cada vez mais as jovens. “As muitas mulheres que vem se destacando na carreira servindo também como espelho para a nova geração. O maior acesso à internet mostrando mulheres realizadas com as suas carreiras e conseguindo equilibrar tudo com a vida pessoal também é um grande colaborador”. 

Para a médica, o aumento de mulheres nos hospitais e equipes de saúde terá impactos muito positivos, por serem disciplinadas e perfeccionistas. “Para mim, as mulheres são ótimas líderes, pois tendem a escutar mais, têm maior capacidade de acolher os colaboradores e manter a equipe engajada , além da grande capacidade de serem multitarefas”, afirma a Dra Anelise.

A Dra Anelise ainda sublinha que as mulheres têm grande capacidade de prover um ambiente harmônico em que todos trabalhem felizes com certeza traz melhores resultados. São profissionais muito comprometidas, focadas e com grande interesse na experiência e humanização do atendimento do paciente. E Entender que o papel central de qualquer atendimento na saúde deve ser focado no indivíduo e não na doença é a melhor receita para um atendimento de qualidade.

 

Mulheres na liderança 

“Eu acho que cada vez mais as mulheres vão tomar esses postos de cargos de liderança. Cada vez mais elas vão se fazer presente na maioria das profissões que antes eram ocupadas só pelos homens”, completa a Dra Mariana Saciloto, pneumologista infantil e alergologista (CRM 19301 PR – RQE 13353).

“É um marco importante, porque mostra a evolução das mulheres na profissão médica e a luta delas em geral”, diz a Dra Mariana Saciloto. “Na época que eu me formei, em 2001, os homens ainda eram maioria tanto na faculdade quanto nas especialidades. Então para mim isso é maravilhoso, é um curso que sempre foi tido como um curso difícil, que tem vários desafios”. 

No entanto, desafios e obstáculos podem vir apesar de todas essas conquistas. Segundo a Dra Mariana Saciloto, o reconhecimento é um deles. “O desafio maior é ser reconhecido. Eu acho que as mulheres são muito qualificadas. E eu acredito que o desafio é continuar a mostrar que nós somos capazes e competentes. Por que são muitas oportunidades. A maioria das especialidades ou se não todas as especialidades elas elas podem ser exercidas por então eu acredito que a medicina é um excelente campo profissional então eu acho que eh independe da do sexo e eu acredito que tem muita oportunidade”. 

Ela ainda diz que as mulheres podem estudar qualquer coisa, se especializar em qualquer especialidade médica, por exemplo. Basta ser incentivada. “Eu sempre fui incentivada desde criança a estudar, eu acho que é importante incentivar a mulher a fazer o que ela gosta. Então é importante incentivar as meninas, as mulheres a trabalharem no que gostam”, finaliza a Dra Mariana. 

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