imagem de um dos CTCs do MSF em Cité Soleil, no Haiti. Profissional de saúde em pé, ao centro, leitos estão ocupados com pacientes de cólera.
Pacientes são atendidos em centro de tratamento de cólera de MSF na comunidade de Cité Soleil, em Porto Príncipe. Foto: MSF.

Cólera reaparece no Haiti e Médicos Sem Fronteiras (MSF) atua para ajudar a conter a doença. Organização trabalha junto com autoridades de saúde em Porto Príncipe

Médicos Sem Fronteiras (MSF) está trabalhando em conjunto com as autoridades de saúde do Haiti na resposta de emergência para oferecer tratamento a pacientes que apresentam sintomas de cólera. O reaparecimento de casos confirmados da doença na capital do país, Porto Príncipe, foi anunciado pelo Ministério da Saúde.

Na capital haitiana, MSF abriu centros de tratamento de cólera (CTCs), totalizando 80 leitos:

  • 10 leitos na comunidade de Brooklyn;
  • 20 leitos em Turgeau;
  • 50 leitos no hospital de MSF na comunidade de Cité Soleil.

Também foram montados diversos pontos de distribuição de solução de reidratação oral. Até o começo da semana, o CTC de Cité Soleil ainda tinha vagas para novos pacientes de cólera. Já as outras duas unidades já haviam atingido a capacidade máxima.

Nos últimos dias, diversas pessoas potencialmente afetadas pela doença procuraram o centro de emergência de MSF apresentando sintomas como forte diarreia e vômito. Uma amostra de um paciente em Turgeau encaminhada a um laboratório local deu resultado positivo para cólera.

Até o dia 3 de outubro, já havia admitidos 68 pacientes nas instalações. Infelizmente, uma criança de 3 anos morreu.

Situação no país colabora para agravar a crise de cólera

O reaparecimento da cólera ocorre em um momento em que a população do Haiti enfrenta enormes dificuldades para acessar cuidados de saúde.

Insegurança e violência são agravadas por escassez de combustíveis e água potável. O cenário tem forçado muitas instalações de saúde a reduzirem ou, em alguns casos, a cessarem por completo suas atividades.

Adicionalmente, as pessoas que necessitam de assistência têm cada vez mais dificuldades de locomoção devido à pouca disponibilidade de transporte público. Mais uma consequência por causa da falta de combustível no país.

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