psicologia das cores

A psicologia das cores é um campo de estudo que investiga como o cérebro reage aos estímulos provocados por diferentes tons

Uma parede pintada de determinada forma, anúncios de restaurantes com um padrão de tonalidades, a placa a frente de uma loja. Pode não parecer, mas muitos desses detalhes são minuciosamente pensados por decoradores e designers.

Esse cuidado todo no planejamento se justifica por um motivo: a maneira que percebemos as cores afeta nossas sensações e tomadas de decisão.

Com o passar do tempo, diferentes ramos da ciência buscaram discutir ou responder questões pertinentes a esse tema. Filosofia, neurociências e comunicação são algumas áreas que dedicam tempo a refletir sobre o assunto. Porém, uma em especial, é a psicologia das cores.

“Esse é um campo de estudo que avalia a maneira como o nosso cérebro reage diante das emoções captadas visualmente”, explica a psicóloga Marionita Gonçalves Dias (CRP – 08/19722), especialista em intervenção sistêmica.

A profissional destaca que esse assunto não é simples e demanda muita pesquisa e avaliações individuais correlacionado aos contextos.

Ela explica que as informações que o cérebro capta podem variar de indivíduo para indivíduo. Isso pode causar tanto impacto positivo, quanto negativo.

Aplicações da psicologia das cores

Ela mesmo aplica os conceitos nas cores que utiliza.

“Por exemplo o Roxo, no meu caso é minha cor favorita”, brinca. “Transmite sensibilidade e ao mesmo tempo força e autoridade, nostalgia, mistério, imaginação, dignidade e luxo”.

Marionita recorda que esses conceitos estão presentes em várias abordagens da própria área da saúde. Engenharia de alimentos, avaliação psicológica e nutrição são alguns desses casos.

“O laranja que é muito utilizado nas abordagens relacionadas à alimentação, transmite inovação, modernidade, juventude, diversão, vitalidade”, relata.

Já outras cores, acalmam.

“O verde nos passa serenidade, crescimento, orgânico, ética, mas também passado, melancolia”, exemplifica a psicóloga.

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