Ortopedista indica que pequenas mudanças de hábitos podem ser a solução para grande parte das dores nos ombros

Realizar tarefas simples, como trocar de roupa, pentear os cabelos e escovar os dentes, pode se tornar desafiador para quem sofre com dor no ombro. De acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), a dor no ombro é uma das mais frequentes relatadas pelos pacientes, ficando atrás apenas das dores nos joelhos e na coluna. 

Isso acontece pelo ombro ser a articulação mais móvel do corpo humano e a que mais usamos em nossas atividades diárias. O que a torna mais suscetível a lesões inflamatórias, como tendinites e bursites, além de doenças degenerativas e traumáticas.

Segundo o Dr. Layron Alves, ortopedista especialista em cirurgia do ombro e cotovelo, essas dores podem ser aliviadas com algumas pequenas mudanças de hábitos, desde que não sejam sintomas de uma patologia como artrose, fraturas e inflamações.

1 – Cuidado com a postura

“A primeira dica é corrigir a postura. As pessoas não imaginam que a coluna pode interferir diretamente no ombro. Mas, quando a coluna está desalinhada, gera tensões musculares na região da escápula. Isso aumenta a sobrecarga nos tendões do ombro e causa dor”, alertou o Dr. Layron.

2 – Se livre do estresse

Outro fator que pode causar dor no ombro é o estresse. Além de causar dores de cabeça, mudanças na pressão arterial e alterações de humor, o estresse também pode deixar os músculos rígidos e tensionados, o que se manifesta em quadros de dor no corpo, incluindo nos ombros. O ideal é buscar atividades relaxantes, como hobbies, meditação e massagens, para equilibrar a tensão do dia a dia e tratar a causa da dor, em vez de apenas tratar o sintoma com medicamentos.

3 – Se mova mais

A prática regular de atividade física também é uma forma de aliviar dores nos ombros. Ao se exercitar, ocorre a liberação de endorfina, o hormônio responsável por reduzir a dor e causar sensação de alívio e prazer.

 

Dica extra: Preste atenção na dor

No entanto, é importante estar atento à recorrência e à intensidade da dor. Se as dores forem causadas por inflamações ou traumas, elas não diminuirão, mesmo seguindo as dicas acima. Por isso, é recomendável sempre consultar um especialista para avaliar clinicamente a condição individual de cada paciente.

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