A campanha Setembro Amarelo, tem o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de apoio às pessoas em sofrimento psíquico e assim, conseguir diminuir o grande número de suicídios efetuados todos os anos

Durante muito tempo, o suicídio foi e, em alguns casos, continua sendo um tabu na sociedade. Pensando em disseminar a informação, a campanha Setembro Amarelo tem como objetivo conscientizar a população em geral da grande necessidade de apoiar pessoas em sofrimento psíquico e assim conseguir diminuir o grande número de suicídios que ocorrem todos os anoDe acordo com a psicóloga Larissa Cabreira (CRP 08 15547), ao longo dos últimos anos, escolas, universidades, entidades do setor público e privado e a população de forma geral se envolveram neste movimento que vai de norte a sul do Brasil. Monumentos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaray, no Distrito Federal, vêm participando da campanha deixando a coloração amarela refletida nos prédios, criando a curiosidade nas pessoas e assim a informação fica muito mais evidente e isso ajuda na prevenção de futuros suicídios, já que a população começa a entender o que se deve fazer para de fato ajudar.

Para ajudar uma pessoa com pensamentos suicidas, você deve encontrar um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com ela, assim que a pessoa estiver mais consciente da importância da ajuda, para sair desses pensamentos ela deve solicitar uma pessoa que a mesma escolheu e de sua confiança para acompanhar ela até o hospital e assim iniciar o tratamento.

“Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio. Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde. Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde. A maioria das pessoas com intenção suicida comunica seus pensamentos e intenções por meio de palavras nas quais apresentam temas como sentimento de culpa, desvalia, ruína moral e desesperança. Os sentimentos e pensamentos da pessoa suicida tendem a ser os mesmos em todo o mundo, quaisquer que sejam os problemas”, alerta a psicóloga Larissa.

Segundo a psicóloga, de modo geral, existem três características psicopatológicas comuns na mente dos suicidas:

  • Eles tem ambivalência, em que há uma urgência de sair da dor de viver aquilo e um desejo de viver;
  • Impulsividade, ou seja, ato impulsivo pode ser desencadeado por eventos negativos do dia a dia;
  • Rigidez de pensamento, isto é, pensar fixa e drasticamente no suicídio como a única forma de sair dos problemas.

Os tratamentos indicados são medicamentosos e psicológicos, para o enfrentamento de seus medos e diminuição de sua angústia. É impossível prever todos os casos de suicídio, contudo, a habilidade em lidar com suicídio faz a diferença, pois milhares de vidas poderão ser salvas todos os anos se todas as pessoas que tentaram suicídio forem adequadamente abordadas e tratadas.

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