Pesquisa realizada pelo IBGE aponta que cerca de 80% dos brasileiros consomem café diariamente

Puro ou incrementado, quente ou gelado. Do preparo simples ao sofisticado, o café agrada a maioria dos brasileiros, segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa realizada pelo Ministério da Agricultura, a bebida é a grande companheira das pessoas, pois em média, cada pessoa consome 81 litros da bebida durante o ano, o que equivale a mais de 4,5 kg de café. Mas, até que ponto as xícaras de café diárias são benéficas?

Segundo o médico nutrólogo Christian Bortolotto, o café é benéfico, desde que ingerido com limites. “Se considerarmos que o café é uma das bebidas mais consumidas no mundo, os números falam sobre ela. O café traz um benefício por si só, o que o tornou um sucesso mundial. Agora, nem todas as pessoas conseguem benefícios a partir do café”.

Pessoas que apresentam sensibilidade à cafeína, pressão alta, problemas gástricos precisam estar atentas ao consumo de café. “Apesar de algumas pessoas terem restrições, eu sou favorável ao consumo desta bebida, pois é um líquido estimulante, que melhora o metabolismo, a memória e atenção da pessoa”, afirma o nutrólogo.

Christian explica que o consumo recomendável de café diariamente é em média duas a três xícaras da bebida. “O café é estimulante e, se a pessoa desejar ter uma energia extra, melhorar a sua atenção, eu recomendo tomar a bebida de manhã e no meio da tarde. O indicado é que não seja consumido o café à noite, para evitar problemas com insônia”, salienta.

Ao consumir o café diariamente, o nutrólogo sugere que se evite o consumo de bebidas que possuem em sua composição a cafeína. “Se a pessoa já faz o uso da cafeína no café, é importante evitar o guaraná em pó e outros tipos de estimulantes”, diz Christian.

“Existem trabalhos científicos que apontam que o café tem efeito protetor cerebral contra doenças como Mal de Parkinson, diabetes e contra demências cerebrais porque a pessoa fica com uma estimulação cerebral melhor”, explica o nutrólogo.

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