Exames de mamografia são recomendados anualmente para mulheres a partir dos 50 anos

 

Atualmente, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres ao redor do mundo, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Em 2018, foram cerca de 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil. “A maioria dos casos ocorre em mulheres entre 50 e 60 anos de idade e, embora raramente, homens também podem ser afetados”, explica o médico oncologista Diogo Dequech Gavarrete (CRM PR 24315). 

Com relação as causas do câncer de mama, pode se desencadear por meio de fatores hereditários, embora seja a minoria dos casos. Na maior parte das vezes, o fator de risco é o estilo de vida. “Em 90% dos casos o câncer de mama é esporádico, ou seja, desencadeado por fatores relacionados ao estilo de vida e hábitos. Em 10% apenas detecta-se uma causa hereditária, isto é, o risco familiar aumentado de geração em geração”, indica o oncologista.

Principais hábitos com alto risco de desenvolver o câncer de mama, segundo o Dr. Diogo Gavarrete: 

  • Tabagismo;
  • Etilismo;
  • Obesidade;
  • Nuliparidade;
  • Dieta inadequada;
  • Reposição hormonal.

Portanto, ressalta-se a necessidade da realização de exames periódicos. A suspeita do câncer de mama pode ser tanto clínica quanto radiológica. “Uma vez que haja suspeita pelo exame clínico (presença de nódulo palpável, alteração no mamilo, descarga sanguinolenta ou lesão axilar) ou no radiológico (mamografia ou ultrassonografia), o câncer de mama é diagnosticado através de uma biópsia da lesão suspeita ou através da retirada do nódulo suspeito”, explica o médico. 

Muito se fala no autoexame da mama, mas o médico oncologista ressalta que só é possível detectar lesões acima de 2 centímetros no autoexame. “O ideal é que se realize o exame de mamografia, que deve ser feito anualmente a partir dos 50 anos e em pacientes com maior risco inicia-se mais cedo, podendo inclusive ser realizada com outros exames complementares como a ressonância de mama”, salienta o oncologista. 

Uma vez detectado em seus estágios iniciais, o índice de cura do câncer de mama é próximo a 90% em 5 anos. Se diagnosticado em fases mais avançadas, esse índice cai para 20% em 5 anos.

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