As profissionais Thais Izidoro (fisioterapeuta) e Suliane Dall’Agnol (psicóloga) consideram o tratamento um grande avanço quando o assunto é reabilitação física e cognitiva

A neuromodulação consiste na capacidade do sistema nervoso em se modular, ou seja, de modificar-se em resposta a estímulos externos. De acordo com a fisioterapeuta neurofuncional Thais Izidoro (CREFITO 217681-F), o processo inclui diversas modalidades que podem ser invasivas, ou seja, quando há necessidade de implantes de eletrodos, de marca passos ou bomba de medicamentos e existe a não invasiva, quando a estimulação é feita sem necessidade de cirurgia.

“As neuromodulações não invasivas são inovações tecnológicas nas quais utilizam aplicações de correntes elétricas ou campo eletromagnéticos para modificar a atividade elétrica cerebral, aumentando ou diminuindo a excitabilidade do sistema nervoso e, desta forma, ‘corrigindo’ padrões anormais de funcionamento, ativando novas redes neurais ou maximizando o funcionamento cerebral”, ressalta Thais.

Estimulação Elétrica Transcraniana (tDCS)

É uma técnica não invasiva que, através da aplicação da corrente elétrica contínua de baixa intensidade (1-2 mA) sobre o crânio intacto, é capaz de modular o limiar de excitabilidade neural, gerar mudanças na excitabilidade cerebral e, assim, interferir no desempenho de diferentes funções do sistema nervoso central.

A tCDCS é uma nova proposta terapêutica em rápido desenvolvimento, é reconhecida cientificamente, pois é uma técnica considerada promissora concomitantemente para o tratamento de várias patologias e condições de saúde física e mental. Suas indicações são para pacientes com dores crônicas, enxaquecas, fibromialgia, AVC, crianças com paralisia cerebral, depressão, ansiedade, autismo, TDHA, lesão medular, entre outros.

Foram as profissionais Thais e Suliane que trouxeram a técnica para a cidade. A psicóloga Suliane Kuntz Dall’Agnol (CRP 08/18841) trabalha com duas técnicas aliadas: Neurofeedback e Biofeedback.

Neurofeedback

O Neurofeedback é um tratamento desenvolvido há mais de 50 anos, porém, não se tornou muito conhecida no Brasil, sendo mais utilizada em outros países. “É um tratamento que tem como objetivo melhorar o funcionamento cerebral por meio da neuromodulação autorregulatória. Esse tratamento não tem nenhum efeito medicamentoso e muito menos invasivo no cérebro. Ele é responsável por estimular as habilidades naturais do órgão, regulando e desenvolvendo suas potencialidades, corrigindo distúrbios, o que contribui para um melhor desempenho cognitivo e comportamental”, afirma Suliane.

Segundo a psicóloga, esse tratamento demanda muita dedicação e disciplina, podendo ser um protocolo intensivo. “O recomendável são entre 30 e 40 sessões. Não é possível fazer uma definição prévia sobre a quantidade de tempo total, pois varia muito de pessoa para pessoa e da gravidade do quadro. Entretanto, é um tratamento que garante efeitos duradouros”, enfatiza a profissional.

Suliane Kuntz Dall’Agnol

Psicóloga Especialista em Avaliação Psicológica

(42) 98825-2990

Thais Izidoro

Fisioterapeuta Neurofuncional

(42) 98427-7859

1 COMENTÁRIO

  1. Boa noite .
    tenho um irmão com AVC de tronco .

    ele mora em outra cidade praticamente 300km daqui .

    Qual seria a frequência do tratamento para que ele venha a ter alguns movimentos ?
    Semanal mensal diário ???
    aguardo retorno de vocês .

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