Segundo a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), a doença coloca o Brasil em segundo lugar no número de casos, perdendo apenas para a Índia

 

A hanseníase, também chamada de lepra anos atrás, é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen e foi identificada no ano de 1873 pelo cientista Armauer Hansen. É uma das doenças mais antigas, com registro de casos há mais de 4000 anos, na China, Egito e Índia.

De acordo com o médico dermatologista Guilherme Krüger (CRM 21418 /RQE 23318), a doença pode se apresentar como manchas mais claras, vermelhas ou mais escuras, que são pouco visíveis e com limites imprecisos, com alteração da sensibilidade no local, associado à perda de pelos e ausência de transpiração. “Quando o nervo de uma área é afetado, surgem dormência, perda de tônus muscular e retrações dos dedos, com desenvolvimento de incapacidades físicas. Nas fases agudas, podem aparecer caroços ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos, cotovelos e pés”, destaca Dr. Guilherme.

A doença tem cura, porém, se não tratada, pode deixar sequelas. O tratamento é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Varia de seis meses nas formas paucibacilares a um ano nos multibacilares, podendo ser prorrogado ou feita a substituição da medicação em casos especiais. O tratamento é eficaz e cura”, salienta o médico dermatologista. 

 

Campanha Janeiro Roxo

Campanhas como Janeiro Roxo tem como principal objetivo a conscientização. “A hanseníase é uma doença negligenciada, imagine que já se conhece há mais de 4000 anos e não conseguimos erradicá-la. As pessoas precisam saber que a doença existe e que mesmo nos dias de hoje ainda temos muitos casos, inclusive em Guarapuava”, alerta o profissional.

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