Mamografia: detecção precoce do câncer de mama
O exame é eficiente e continua sendo o melhor aliado contra a doença
No dia 4 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra o Câncer e no dia 5 de fevereiro o dia Nacional da Mamografia. O exame de mamografia é uma das formas de combater o câncer de mama – que é o segundo tipo mais frequente no mundo e o primeiro entre as mulheres, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer).
No Brasil, a estimativa de novos casos de câncer de mama em 2014 é de 57.120, onde as taxas de mortalidade por esse câncer continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados (Inca). Diante dessas informações, a mamografia se mostra o melhor tipo de rastreamento do tumor, sendo o auto-exame de mama não mais indicado por especialistas. De acordo com o oncologista Leonardo Dequech Gavarrete, ao fazer o auto-exame, a mulher, como não tem experiência, pode não sentir nada e ter a falsa sensação de que está tudo bem. “A intenção da mamografia é detectar antes que se sinta qualquer coisa mesmo, por isso a importância da sua realização”, ressalta.
A mamografia é recomendada para todas as mulheres acima de 40 anos, pelo menos uma vez por ano. Porém, mulheres mais jovens que tem alto risco de câncer, como historia familiar positiva (onde parentes de primeiro grau já tiveram câncer de mama), também é indicado que se faça a mamografia. De acordo com a médica especialista em diagnóstico por imagem, Flávia Virmond Francischetti, a mulher jovem tem uma mama muito densa, o que dificulta detectar alterações. “Em mulheres abaixo dos 40 anos podemos rastrear a doença com os exames de ultrassonografia e ressonância magnética das mamas”, diz ela.
Além do câncer, a mamografia é capaz de identificar várias outras lesões da mama, como: cistos, nódulos calcificados e nódulos de gordura.
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Por: Camila Neumann
