Prática que visa o crescimento pessoal e busca o equilíbrio entre o físico e o mental.

 

Conhecimento a base da filosofia chinesa, o Pa-Kua desenvolve oito mutações com o propósito de trabalhar o físico, o mental e a energia do indivíduo. “Este conhecimento milenar é dotado de técnicas para o crescimento pessoal, equilíbrio entre a mente e o corpo, alívio do estresse e melhora da qualidade de vida”, afirma o orientador em Armas de Corte, Paulo Henrique Rodrigues Teixeira Nogueira.

O Pa-Kua é um conhecimento ensinado através de oito modalidades, sendo cada uma voltada para um público específico, conforme explica Nogueira:

Formação Marcial – é uma prática de combate desarmado, 100% voltada para a defesa pessoal e sem competição. O objetivo da arte marcial é desenvolver as técnicas de defesa e aumentar a segurança própria. Com o passar do tempo e o desenvolvimento do aluno, as técnicas vão progredindo.

Armas de Corte – prática de combate com armas de fio como a espada, sabre japonês, faca, facão e lanças. O propósito desta prática não é preparar o aluno para o combate e sim gerar uma prática muito mais mental do que física, envolvendo o controle emocional. Exige auto-confiança e muita concentração.

Pa-Kua ritmo – a estrutura da aula é a mesma da de formação marcial, porém a aula é feita com músicas. È uma atividade mais aeróbica, com repetição dos movimentos em velocidade, onde o aluno é preparado para uma lutada mais ritmada.

Acrobacia – desliga-se da parte de combate e preocupa-se com a arteem si. Aacrobacia é divida em duas partes: saltos e posições estáticas. Nos saltos são trabalhados salto em estrela, mortal para frente e para trás, entre outros. As posições estáticas envolvem o trabalho em equipe, onde um depende do outro para realizar as posições, como a da vela e a da ponte. Esta modalidade é a que mais trabalha o físico e o trabalho em grupo, ajudando a manter o corpo em equilíbrio, superar medos e melhorar a auto-estima.

Cosmodinâmica – é uma prática muito semelhante visualmente com a Tai Chi, em que inclui seqüências de movimentos realizados de forma lenta para gerar uma introspecção, trabalhar o controle e a precisão. Movimentos suaves e sempre no mesmo ritmo.

Sintonia – através dos movimentos e da meditação, ensina o aluno a harmonizar o corpo, a mente e o espírito.  Na sintonia, o aluno aprende a respirar de forma adequada, usar a plenitude do pulmão. Os exercícios são vinculados à respiração e propõe ao aluno técnicas para aliviar o estresse do dia-a-dia.

Reflexologia – a reflexologia é uma prática que tem como foco compreender o microcorpo para poder melhorar o macrocorpo, ou seja, através dos pés, mãos e orelhas (microcorpos) pode-se harmonizar o corpo inteiro (macrocorpo). O aluno conhece mais o seu corpo e aprende a encontrar o microcorpo, ajudando a prevenir e a melhorar as desarmonias.

Energia – última prática estruturada na escola de Pa-Kua. Ela foi desenvolvida para passar o conhecimento terapêutico ao uso pessoal e não para o tratamento. Tem como base uma série de técnicas para prevenção de doenças.

O Pa-Kua pode ser praticado a partir de quatro anos. Segundo Nogueira, não tem restrições, pois a prática não obriga o aluno a fazer todos os movimentos, caso ele apresente dificuldades, podendo realizar movimentos adaptados.

Símbolo Pa-Kua

“As aulas de Pa-Kua permite ao ser humano, em sua individualidade, compreender e interagir com o mundo que o rodeia e consigo mesmo, de uma forma harmônica, o que contribui para alcançar uma vida plena, ter mais qualidade de vida e estar em boa forma física e mental”, afirma o orientador de armas de corte. Além disso, conforme Nogueira, o aluno compreende-se com o máximo de detalhes possível para chegar até o seu limite e a partir disto manter uma constância.

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