A dança pode ser utilizada como maneira de relaxar, e traz muitos benefícios ao corpo e a mente

Parte dos costumes mais antigos conhecidos, a dança existe em todos os cantos do mundo. Ela é inserida à cultura e aos momentos de comemoração e agradecimento dos povos. No dia 29 de abril se comemora o dia internacional da dança, atividade expressada essencialmente por uma manifestação artística, formada por movimentos corporais que na maioria dos casos acompanham o som e compasso de uma música. Para isso, desligar-se do restante do mundo e estar concentrado somente nela, é primordial para uma bela apresentação. E, este podemos dizer que é o seu maior benefício.

De acordo com a bailarina e coreógrafa Marcela Mendes, quando você dança, os benefícios vão muito além do autoconhecimento. “Todas as pessoas que dançam têm uma vantagem sobre os que não dançam: uma consciência corporal muito maior. É muito mais fácil para a pessoa que dança se desenvolver em várias questões, inclusive profissionais, e não é preciso dançar para ser uma bailarina ou algo do tipo, você pode dançar para se conhecer”, conta a profissional.

A dança é indicada para todos os tipos de pessoas e idades. A coreógrafa lembra que é preciso quebrar alguns paradigmas como aquele que diz que o balé é uma dança para os que a praticam desde criança, e possuem determinados tipos de corpo. “Claro que você não vai fazer uma carreira profissional com isso, mas você pode dançar pelo simples fato de realizar seu sonho! A dança é para todos e cada pessoa se identifica com uma dança em específico, eu, por exemplo, amo balé, mesmo meu corpo não sendo o ideal para esta dança”, compartilha.

 

Quais os benefícios?

Marcela afirma que a atividade é uma excelente aliada contra o estresse, pois ativa vários hormônios benéficos para o corpo, diminuindo a pressão do dia a dia e servindo como uma válvula de escape. “A dança libera a endorfina que ativa tudo o que é bom pra você, quanto mais você dança, menos estressado você fica. A pessoa que vem para dançar, no geral vem por isso. Vejo essa situação com muita clareza nos alunos do pole-dance, que é uma atividade extremamente intensa, e eles gostam tanto e gera uma satisfação tão grande, que a pessoa passa a não conseguir ficar sem, de tão bem que se sentem”, ressalta Marcela.

A dança tem o poder de trazer um novo conhecimento sobre o corpo, pois ela trabalha a musculatura como um todo de forma mais intensa. De acordo com Marcela, os alunos citam com frequência que sentem músculos durante as aulas que eles nem sabiam que existiam, partes específicas que a musculação, por exemplo, não pega. “A dança traz um grande conhecimento do seu corpo para que você possa realizar os movimentos da forma correta. Se um professor é bom, ele vai te levar a uma respiração ideal, diferenciando os tipos, analisar os espaços que você utiliza, o posicionamento dos pés, quadris, entre outros quesitos. A dança trabalha realmente toda a musculatura do corpo”, diz.

 

Qual a sua dança?

Os ritmos indicados para se divertir dependem muito do seu gosto pessoal. Marcela aponta a modalidade “dance-club” como uma ótima opção para quem quer diversão e um clima descontraído, e a dança de ventre como uma dança para aquelas que querem trabalhar a feminilidade intensamente. “A dança de salão é mais romântica e te trás uma proximidade, reascendendo o amor. O jazz é uma atividade que os jovens adoram, e o ballet que muitas vezes é ligado a algo que se pratica desde criança vem perdendo essa característica, aqui temos uma turma adulta que começou recentemente e todos estão adorando”, revela.

Descobrir seu ritmo também envolve saber a frequência em que a dança vai ser benéfica para você. Segunda a coreógrafa, não existe uma frequência ideal para se praticar a dança. “A dança é uma das atividades aeróbicas que tem sua intensidade, mas não são tão pesadas quanto às aulas de academia, que possuem atividades extremamente intensas e que levam seus batimentos cardíacos ao máximo, sem levar em conta suas características pessoais. Na dança, o seu corpo tem a oportunidade de se adaptar à atividade”, afirma a bailarina.

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