Protagonistas das comemorações, os alimentos são indispensáveis na hora de reunir amigos e familiares.

Uma necessidade fisiológica. Mais do que isso, o ritual da alimentação é um dos prazeres mais intensos do nosso cotidiano. Ao pensar em festas de aniversários, casamentos ou apenas junções, automaticamente já vem na memória o registro daqueles pratos saborosos, como salgadinhos, doces e tortas.  “Os alimentos cheios de açúcar e gordura, como o chocolate e molhos, tanto pelo palatável como pelo sabor, trazem maior sensação de prazer, alegria, e você acaba ingerindo mais esses alimentos”, explica o endocrinologista, Lineu D. Carleto Junior.

A salada, por exemplo, que é um prato tão saudável, por que será que ela não desperta aquela vontade de saboreá-la? “Qualquer salada é um prato mais lento para atingir a saciedade, por isso na hora da fome é mais difícil controlar a escolha e quantidade de alimentos”, afirma o endocrinologista. Assim, muitas vezes, ao ficar muito tempo sem se alimentar, no momento da refeição acaba-se comendo mais e depois esse excesso pesa na consciência.

Em muitos casos, a comida se torna uma válvula de escape para suprir sentimentos, como de tristeza ou ansiedade, podendo ser prejudicial à saúde. Segundo Carleto, nunca é recomendável descontar os sentimentos na alimentação, ainda quando se consegue manter o equilíbrio não tem tanto problema, mas quando se torna rotina vai ocasionar em aumento de peso, aumento do colesterol, problemas cardíacos, entre outros fatores.

Por serem mais ansiosas, as mulheres, como informa o médico, costumam buscar, com maior frequência em relação aos homens, nos alimentos uma maneira de compensar esse sentimento. Porém, o público feminino pode estar disparando na pesquisa porque elas se preocupam mais com a sua saúde e, consequentemente, procuram mais pelos especialistas. Além disso, a preocupação com a estética também é um quesito que pesa.

O ato de comer está relacionado a valores sociais, culturais, afetivos e sensoriais, simbolizando, na maioria das vezes, um momento de confraternização entre amigos e familiares, momento difícil de resistir para quem está com uma alimentação restrita na busca de atingir o peso ideal. Como modo de evitar uma alimentação inadequada, muitos optam por não participar dos eventos sociais e acabam se sentindo deprimidos. “As restrições alimentares não deveriam ser motivo de frustrações, mas isto depende muito do hábito de cada pessoa. O fato de estar se alimentando de maneira inadequada é uma questão de readaptação, o importante é diminuir a quantidade e comer com mais freqüência, em torno de5 a6 refeições ao dia, deixando de ser algo frustrante”, salienta o endocrinologista.

As comemorações estão aliadas à comida, mas quem precisa seguir uma dieta alimentar, seja por motivo de saúde ou por estética, segundo Carletto, deve considerar que uma alimentação balanceada, além de ser mais saudável, vai ajudar a perder peso e, com isso, aumentar sua auto-estima e bem-estar.

 

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