Poderosa, a semente de chia, além de emagrecer ajuda a prevenir vários males, de envelhecimento precoce à doença no coração

A semente de chia vem sido consumida no Brasil há pouco tempo, mas não se engane: sua bagagem é recheada de história. Cultivada desde 2600 a.C, a chia, que na língua maia significa “força”, era consumida por civilizações antigas, como maias e astecas, que a usavam para turbinar sua resistência física. A semente de Chia é composta por 22% de proteína, 28% de fibras e 15% de ômega-3, entre outros nutrientes.

Segundo a nutricionista funcional Aline Jabur, a semente de chia age em três maneiras distintas na hora de auxiliar o emagrecimento:

Saciedade: a chia provoca uma sensação de saciedade. Essa sensação se dá pelo fato de que as fibras da semente de chia possuem grande capacidade de absorção de água, transformando-se em um gel e assim causando a dilatação do estômago. Tal reação causa a saciedade do indivíduo e, consequentemente, diminui o apetite, e ainda pode auxiliar no combate ao acúmulo de gordura localizada.

Combate inflamação: a gordura em excesso é resultado de um processo inflamatório do organismo, que deixa de enviar mensagens de saciedade ao cérebro. Com isso, perde-se o controle sobre a fome a ponto de comer e nunca se sentir satisfeita. O ômega 3, presente na semente de chia,  é responsável por combater esta inflamação, e assim recuperar o controle da fome.

Desintoxica: os antioxidantes presentes nas sementes de chia ajudam na desintoxicação do fígado. Isso favorece no processo de emagrecimento, pois ajuda o organismo a eliminar toxinas as quais favorecem o ganho de peso e surgimento de doenças.

Conforme a nutricionista, a chia pode ser encontrada em três formas: in natura (grãos), óleo e farinha. Mas independentemente de como será consumida, a chia deve ser ingerida 30 minutos antes de duas das suas principais refeições diárias (café da manhã, almoço ou jantar) para aumento de saciedade, ou nos lanches entre os intervalos das refeições.

         Quando consumida em forma de grão, segundo a nutricionista, a chia pode ser ingerida em bebidas, vitaminas, iogurtes ou misturada a frutas. O ideal é comer uma colher (sopa) da semente 2 vezes ao dia”, afirma.

Já a chia em forma de óleo pode ser usada como tempero. A nutricionista aconselha a acrescentar uma colher (sopa) do alimento em saladas, independentemente da quantidade. Contudo, ela explica que a versão líquida de chia não conta com os benefícios das fibras, encontradas exclusivamente na farinha e na versão em grãos. Os demais componentes, como ômega 3, permanecem inalterados. “Não se deve ultrapassar a quantidade diária de 2 colheres de sopa por dia”, acentua. “E por fim, quando em forma de farinha, a chia pode ser adicionada no preparo de pães, iogurtes e vitaminas”, completa.

Segundo Aline, além de ajudar o corpo a entrar em forma, a semente de chia possui propriedades antioxidantes capazes de combater a ação dos radicais livres que levam ao envelhecimento precoce e inibem a ação de doenças. Também pode ser uma grande aliada na redução do risco de doenças cardiovasculares, no combate a constipação, no controle de diabetes, na recuperação muscular, na redução de celulite, no regulamento do colesterol e no fortalecimento da imunidade. “Mas para você receber todos esses benefícios da chia é importante que ela esteja associada a uma dieta equilibrada”, pondera a nutricionista.

Por: Camila Neumann

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