Entenda o que é e como funciona a cirurgia das pálpebras
Com o passar do tempo, as estruturas palpebrais podem apresentar um excesso ou flacidez de pele, e bolsas de gordura que ficam sobre as pálpebras. Essas alterações podem ser evidenciadas pelas dobras de pele, conferindo um estado facial de tristeza e cansaço.
A blefaroplastia, ou cirurgia de pálpebras, vem para corrigir as deformidades das pálpebras e retirar o excesso de pele de pálpebras superior e inferior. Geralmente essas deformidades são adquiridas com o envelhecimento facial, pela perda da elasticidade da pele, pela queda dos tecidos: pele, músculos, gordura, por anomalias do crescimento, ou ainda deformidades adquiridas por traumatismo ou outras doenças.
Segundo a cirurgiã plástica Roberta Ritty, o procedimento é seguro, e não traz perigo algum aos olhos e à visão. O resultado da cirurgia é o rejuvenescimento ao redor dos olhos, trazendo uma grande melhora visual e estética.
O tratamento cirúrgico, na maioria das vezes, é feito através de cortes no sulco da pálpebra superior e na linha logo abaixo dos cílios na pálpebra inferior. A pele e músculo excedentes são retirados e a gordura herniada é tratada. No final, a pele é suturada e se acomoda a nova estrutura. Na cirurgia, a escolha do método de anestesia (local ou geral), levará em consideração o porte da cirurgia, as condições clínicas e psicológicas do paciente.
Segundo Dra. Roberta, as cicatrizes pós-cirurgia ficam escondidas sutilmente nas pregas dos sucos naturais das pálpebras superior e inferior. Contudo, antes de um mês já estarão cicatrizadas e imperceptíveis.
No pós-operatório, conforme a cirurgiã plástica, o paciente deverá evitar a exposição ao sol, e quando for usar óculos de sol, evitar exercícios faciais, evitar esfregar e lavar o rosto em abundância. “O pós-operatório é praticamente indolor e tranquilo. O paciente retorna suas atividades em sete dias”, pondera a médica.
Porém, é preciso enfatizar que há medidas de prevenção contra as deformidades das pálpebras. Essas medidas incluem os cuidados com a textura da pele, evitando ganho e perda excessiva de peso, não fumar e limitar a exposição solar, inclusive utilizando filtros solares.
E como em toda a cirurgia estética, a indicação da blefaroplastia deve partir da vontade do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve ser feito por autoindicação. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais e que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso.
Por: Camila Neumann
